
A ação contra Alckmin foi movida pela
coligação “São Paulo Quer o Melhor”, encabeçada pelo candidato Paulo Skaf
(PMDB), e o juiz Cauduro Padin aplicou multa de R$ 4 mil ao governador, de
acordo com informações do jornal Diário do Litoral.
“Ademais, qual o outro objetivo teria
o candidato representado ao comparecer a determinado culto religioso frequentado
por um grande número de pessoas, utilizando-se da palavra para expor suas
realizações, senão a obtenção do voto? Sobretudo na iminência do pleito
eleitoral?”, questionou, antes de acrescentar que a presença de Alckmin nestes
eventos era um ato de campanha: “O discurso, embora em tom religioso, mas
subliminarmente político, visa a empatia dos presentes. Em outras palavras, se
fazer visto e agradar esse nicho de eleitores”, concluiu o magistrado na
sentença.
A decisão foi divulgada no dia 17 de
setembro, e no dia seguinte (18), Alckmin participou da abertura da terceira
edição do Salão Internacional Gospel na capital paulista.
Skaf
O candidato do PMDB, que moveu a ação
contra Alckmin por fazer campanha em cultos evangélicos, também compareceu ao
Salão Internacional Gospel.
No encerramento do evento, Skaf
concedeu entrevista ao portal Guia-me e afirmou que pretende estabelecer uma
parceria com as denominações evangélicas na área social, caso seja eleito.
“Eu, como governador, quero fazer uma
parceria com a igreja evangélica para tratamentos de dependentes químicos [...]
Temos que resolver esses problemas sociais estimulando os movimentos de bem na
sociedade, e a igreja evangélica dá exemplo nisso”, afirmou.
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