Devemos respeitar os líderes e sistemas políticos mesmo acreditando que
são ímpios e corruptos? Podemos orar pelos líderes da nossa nação mesmo se não
gostarmos deles?
Ao abrir os olhos à realidade que nos circunda, percebemos que os males
da nossa história continuam colocando em conflito, a paz dos homens, que hoje,
motivada por uma severa crise social, econômica, política e cultural, só se
acentuam. Frente a estas situações, temos muitas vezes o ímpeto de nos
tornarmos revolucionários ou ir, num sentido contrário, ao isolamento radical.
O que podemos fazer a respeito?
Paulo ensinava que a oração pode transformar nossas vidas e até os
nossos governos. “Antes de tudo, pois, exorto que se use a prática de súplicas,
orações, intercessões, ações de graças, em favor de todos os homens, em favor
dos reis e de todos os que se acham investidos de autoridade, para que vivamos
vida tranquila e mansa, com toda piedade e respeito. Isto é bom e aceitável
diante de Deus, nosso Salvador, o qual deseja que todos os homens sejam salvos
e cheguem ao pleno conhecimento da verdade” (1 Timóteo 2:1-4).
Portanto, a motivação do cristão de orar pelos líderes da nação se
fundamenta nesta disposição tridimensional: A de orarmos pelo próprio
bem-estar, para que “…vivamos uma vida tranquila e mansa, com toda piedade e
respeito”. Pela segurança e salvação dos outros e, finalmente, porque isto é de
agrado do nosso Deus, que deseja ver todos salvos e com pleno conhecimento da
verdade.
Estas três dimensões se interligam com a ordenança de amarmos a Deus com
tudo o que somos e amar ao próximo como a nós mesmos; não há como separar estas
três manifestações do amor. É um todo indissolúvel. A oração é uma posição
diante de Deus que pode ser vista de muitos ângulos. O apóstolo Paulo descreve
no texto bíblico antes citado, uma atitude de súplica, de oração, intercessão e
ação de graça.
Mesmo os nossos líderes não sendo bons ou vivendo num sistema que,
totalmente afastado de Deus, apela constantemente contra os valores construídos
pelo cristianismo, devemos suplicar, orar e interceder para que Deus faça Sua
obra em todos e por todos; para que vivamos em paz.
A promessa do Senhor é que Ele nos ouve quando oramos, pois a Bíblia
afirma: “E esta é a confiança que temos para com ele: que, se pedirmos alguma
coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve” (1 João 5:14).
Com as eleições tão próximas no mês de outubro vindouro, muitas dúvidas
se levantam, alguns temores também. O desafio principal é orar pela paz dos
homens, para que todos experimentem o conhecimento da Sua verdade e vivam a
salvação dada por Deus por meio de Jesus. Conhecer, por conseguinte, a vontade
de Deus é fundamental e, para conhecê-la, é preciso se aprofundar em sua
Palavra, conhecer o caráter de Deus, justiça e amor.
Que outubro seja um convite à oração e à intimidade com a Palavra do
Senhor, para que Ele nos guie nesta importante decisão.
- Fonte: http://ministeriosrbc.org/
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