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Foto: Reprodução / Reuters |
A paquistanesa Malala Yousafzai e o indiano Kailash Satyarthi receberam nesta quarta-feira (10) o Prêmio Nobel da Paz por arriscar suas vidas no trabalho de proteger crianças da escravidão, do extremismo e do trabalho infantil. A adolescente Malala, de 17 anos, a pessoa mais jovem a receber um Nobel, e Satyarthi, de 60 anos, receberam o prêmio durante cerimônia na capital da Noruega, na qual foram ovacionados.
Afirmando que todas as crianças têm o direito à infância e à educação, o presidente do comitê do Nobel Thorbjorn Jagland afirmou que "a consciência mundial não pode encontrar melhor expressão" do que nos vencedores deste ano. Em discurso perante a realeza da Noruega, Jagland relatou como Malala foi atingida na cabeça e seriamente ferida por homens do Taleban, dois anos atrás. Ele afirmou que grupos extremistas islâmicos não gostam do conhecimento porque se trata de uma condição para a liberdade. "A frequência à escola, especialmente pelas meninas, priva tais forças do poder", afirmou ele. Jagland mencionou convicção de Satyarthi de acabar com o trabalho infantil e como ele abandonou sua carreira de engenheiro elétrico em 1980 para lutar por essa ideia, além de lembrar outro indiano, Mahatma Gandhi, que continua a ser a omissão mais notável nos 113 anos do Prêmio Nobel da Paz. O presidente do comitê disse que os vencedores do prêmio vivem de acordo com o princípio de Gandhi: "conheço muitas razões pelas quais eu morreria, mas não conheço nenhuma pela qual eu mataria". O criador dos prêmios Nobel, o INDUSTRIAL
Fonte: Bahia Notícias.
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