Uma mulher evangélica foi presa após
usar uma enxada para destruir uma imagem na porta da Igreja Nossa Senhora da
Piedade, em Belo Oriente (MG).
Um morador flagrou o momento em que a
mulher ergue a enxada (foto) e desfere vários golpes contra a imagem, e
exaltada, diz à santa para reagir ao ataque.

A Polícia Civil revelou que ela
estava transtornada, repetindo frases sem nexo, e por isso, foi liberada para
voltar para casa. A família da dona de casa se comprometeu a levá-la à
delegacia quando ela melhorar.
“Todo mundo ficou assustado. Ela fez
isso na frente de vários moradores e não se importou. Não sabemos por qual
motivo ela fez essa barbaridade, mas nada justifica”, disse um morador em
entrevista ao site O Tempo.
Um Termo Circunstanciado de Ocorrência
(TCO) foi feito pelo delegado, porque o ato de vandalismo contra a imagem sacra
foi considerado um crime de menor potencial ofensivo. Uma audiência também foi
agendada no fórum da cidade.
A suspeita é que a mulher sofra de um
distúrbio mental, e que por isso, tenha agido dessa forma. O padre Luiz Carlos
Macedo, que celebra missas na cidade há 20 anos, disse que a mulher conversou
com a imagem antes de desferir os golpes de enxada.
“Estava na casa paroquial quando duas
garis chegaram gritando e contando que tinha uma mulher destruindo a imagem.
Acionei a polícia e fui para a porta da igreja, onde vários fiéis estavam
chorando”, afirmou o padre, que destacou o fato de nunca ter tido problemas com
evangélicos: “A relação sempre foi tranquila. Fiz uma representação contra ela
na delegacia. A sociedade precisa ter uma resposta. Ela cantava várias músicas
da igreja que frequenta. Algumas pessoas me disseram que ela chegou a conversar
com a imagem e pediu que ela reagisse. Muito descontrolada, ela foi levada para
o quartel, acompanhada pela família”, concluiu.
A restauração da imagem danificada
começou no dia seguinte, de acordo com o padre: “Arcamos com o material e a mão
de obra é voluntária. Ainda não sabemos quanto tempo vai durar o serviço. Um
dos filhos da mulher quis arcar com os prejuízos. Não é questão financeira, o
que queremos é respeito com todas as religiões”, concluiu.
Fonte: http://noticias.gospelmais.com.br
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