Metodologia criada em 1947 mede o risco de que uma catástrofe destrua a
humanidade - e o risco atual é considerado grave.
Em 1945, um grupo de cientistas da
Universidade de Chicago criouThe Bulletin of the Atomic Scientists,
ou O Boletim dos Cientistas Atômicos.
O grupo tinha participado do Manhattan Project, ajudando a desenvolver as
primeiras armas nucleares. Em 1947, esses mesmos cientistas atômicos
desenvolveram o “Relógio do Juízo Final“, uma metodologia
para medir o
risco de que alguma catástrofe destruísse a humanidade. Quanto mais próximo da meia-noite estivesse o relógio, maior o risco do “fim do mundo”.
risco de que alguma catástrofe destruísse a humanidade. Quanto mais próximo da meia-noite estivesse o relógio, maior o risco do “fim do mundo”.
O ano em que o relógio chegou mais perto
da meia-noite foi 1953: os cientistas posicionaram os ponteiros em 23h58 devido
aos primeiros testes da bomba de hidrogênio, feitos pela União Soviética e
pelos Estados Unidos. Por outro lado, graças ao fim oficial da Guerra Fria, o
relógio apontava 17 minutos para a meia-noite no ano de 1991, o ponto histórico
mais distante do “apocalipse” desde que o relógio foi criado.
Atualmente, os ponteiros do “Relógio do
Juízo Final” indicam23h57. É o mesmo “horário” marcado no ano
passado e o mais próximo do “apocalipse” desde 1984, ano em que o planeta ainda
sofria o medo constante de destruição representado pela Guerra Fria.
Segundo O Boletim dos Cientistas
Atômicos, as razões para manter o relógio a três minutos para a meia-noite são
as mudanças climáticas severas, o ressurgimento do perigo das armas nucleares,
o aumento das ameaças cibernéticas e o pico de ataques terroristas perpetrados
por bandos como o Estado Islâmico, a Al-Qaeda, o Boko Haram, o Taliban, o
Al-Shabaab, a Frente Nusra, entre outros.
Lawrence Krauss, presidente do Conselho
de Patrocinadores do Boletim, declarou que a cúpula climática de Paris é
positiva, mas ainda não dá certezas de uma real redução da emissão de gases de
efeito estufa. O recente acordo nuclear com o Irã também é uma boa notícia, mas
a instabilidade em países detentores de tecnologia nuclear ainda é alta.
O atual grupo responsável por atualizar o
“Relógio do Juízo Final” é formado por físicos e cientistas do mundo todo, que,
juntos, acumulam 17 prêmios Nobel. No site do
Boletim dos Cientistas Atômicos, uma linha do tempo apresenta todos
os ajustes já feitos nos famigerados ponteiros do relógio do fim do mundo.
Fonte: http://pt.aleteia.org/
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