O
papa Francisco foi alvo de um plano de um jovem terrorista americano, que
chegou a organizar uma ação com o Estado Islâmico que terminasse com o
assassinato do pontífice católico. A notícia do plano de um jovem
norte-americano foi revelada na última terça-feira, 04 de abril, pelos
procuradores federais dos Estados Unidos. A ideia dos terroristas era executar
o papa durante uma missa pública que ele celebrou na Filadélfia em setembro de
2015.
O jovem terrorista e simpatizante do
Estado Islâmico foi identificado como Santos Colon, de 17 anos. Segundo
informações da agência Reuters, ele admitiu em um tribunal federal de Camden,
em Nova Jersey, que iniciou a conspiração, comum franco atirador, para matar o
papa e, em sequência, detonar explosivos nas áreas próximas à missa.
Em seu depoimento na última
segunda-feira, Colon revelou que manteve contato com uma pessoa que se mostrou
disposta a ser o atirador entre os dias 30 de junho e 14 de agosto de 2015,
porém, esse “voluntário” era um agente do FBI infiltrado na célula terrorista.
A prisão do jovem foi feita no mesmo ano.
“Colon se dedicou ao reconhecimento
do alvo juntamente com uma fonte confidencial do FBI e instruiu a fonte a adquirir
materiais para fabricar artefatos explosivos”, disseram os procuradores. Colon,
que é cidadão norte-americano, nascido em Lindenwold, Nova Jersey, foi acusado
como adulto pela tentativa de fornecer apoio material a terroristas, e pode
receber uma pena de 15 anos de prisão, com multa de até US$ 250 mil.
A rede de televisão NBC News noticiou
que os procuradores afirmaram que Colon admitiu que o complô foi inspirado pelo
Estado Islâmico. A investigação ainda está em andamento, mas a condenação de
Colon é dada como certa.
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