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Foto: Divulgação. |
Das
cidades baianas com informações no Tesouro Nacional, cinco tiveram nota zero no
quesito liquidez, que, trocando em miúdos, é a capacidade de arcar com dívidas
contraídas.
Segundo o IFGF [Índice Firjan de Gestão
Fiscal] 2017 Liquidez, essas cidades terminaram o ano de 2016 sem caixa. Foram
os casos de Biritinga, Mundo Novo, Lagoa Real, Casa Nova e Conceição da Feira.
Elas estão no final da fila das 288 cidades
do estado que prestaram informações ao Tesouro Nacional, base de cálculo do
índice da Federação das Indústrias do Estado do Rio (Firjan).
Segundo a analista de estudos econômicos do
Sistema Firjan, Nayara Freire, gastos exagerados com a folha de pagamento dos
funcionários e dívidas já “penduradas”, o que se torna um ciclo vicioso, deixam
a liquidez rebaixada.
Como um fator influencia outro, sem liquidez,
a capacidade de investimento também despenca, fazendo com que promessas de
campanha se tornem irrealizáveis.
“Se você mantém boa parte do caixa
comprometido com gastos de pessoal ou contas a pagar, normalmente o nível de
investimentos é baixo”, disse.
Sem dinheiro, o município não pode tomar a
iniciativa de construir obras essenciais, como escolas, creches, unidades de
saúde, ou pavimentação de ruas, por exemplo. Essas obras se vierem, vão depender
do Estado ou da União, e aí, são outros quinhentos ou mais.
Interessante
ressaltar que a gestão anterior deixou uma dívida de quase dois milhões de
reais, além de não pagar terço de férias dos professores nos anos de 2015/2016, bem como o 13º salário dos professores e outros servidores, apesar de
afirmarem ter deixado recursos em caixa, porém, a atual gestão nunca teve
acesso a tal recurso, conforme afirma o IFGF (Índice Firjan de Gestão Fiscal).
Informações: http://municipiosbaianos.com.br
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